De 24 de setembro de 1964 a maio de 1966,
Os Monstros/The Munsters arrepiaram o público com seu humor inocente. A simpática família residia na Rua Mockingbird 1313, em Mockingbird Hights, em uma mansão empoeirada e cheia de teias, que às vezes parecia estar prestes a desabar.
Construída em 1940 para um filme, a casa tornou-se um símbolo arquitetônico, embora seu interior fosse vazio. Ela foi usada posteriormente em outras produções. Uma delas,
Desperate Housewives. Era onde a personagem Betty Applewhite morava na segunda temporada.
A família era composta pelo monstro Herman (Fred Gwynne), sua esposa Lili (Yvonne De Carlo), o filho Eddie (Butch Patrick), o simpático vovô vampiro (Al Lewis) e a sobrinha Marilyn (Beverly Owen e Pat Priest), cuja aparência simples e totalmente humana era sempre motivo de pena para o clã e a tornava uma ovelha negra.
Bervely Owen e Pat Priest
O projeto de uma sátira aos filmes de monstros e aos programas familiares da época surgiu no começo dos anos 60, quando Allan Burns e Chris Hayward apresentaram sua idéia à
Universal. O projeto foi repassado para os roteiristas Norm Liebmann e Ed Haas, que escreveram o piloto,
Love Thy Monster, um curta de 15 minutos filmado em cores para ser apresentado à
CBS. No elenco inicial, Phoebe, e não Lili, era interpretada por Joan Marshall, que foi substituída por lembrar Mortiça, de
A Família Addams. No papel de Eddie estava Happy Derman, considerado muito desagradável. Um outro piloto (My Fair Munster) então foi rodado em preto e branco com o novo elenco. Embora as redes já estivessem começando a investir no colorido, optaram pelo preto e branco, pois o custo com efeitos e maquilagem já estava muito alto. A produção foi entregue à dupla Joe Connelly e Bob Mosher, que estabeleceram as regras para a produção, definindo personagens e supervisionando cada roteiro.
O alto custo e o tempo gasto na maquilagem também forçaram a produção de apenas um episódio por semana, ao contrário de outras séries da época. O elenco se reunia na segunda, ensaiava na terça e filmava no resto da semana. Outra limitação era a idade de Butch Patrick, pois a lei exigia que ele dispensasse parte de seu tempo ao estudo. Finalmente, os egos por vezes atrapalhavam o bom andamento do trabalho.
Depois que os atores se acostumaram a conviver, o que eles não gostavam era da maquilagem. Eles precisavam chegar às 6 da manhã no estúdio, indo direto para a cadeira dos maquiadores. Às vezes precisavam retornar à cadeira para retocar. Para Fred Gwynne a transformação era particularmente difícil, pois ainda havia a roupa, que pesava, causando-lhe dores no corpo. Após 13 episódios, Beverly Owen, que nunca esteve satisfeita com o trabalho, finalmente conseguiu abandonar a série. Pat Priest, ao contrário, gostou do trabalho, pois o personagem não lhe exigia muito.
Outro “personagem” importante era o veículo da família, uma espécie de carro fúnebre montado por George Barris. Quando este ficou pronto, Barris, Mosher e Connelly decidiram dar a Vovô um carro também. Quando não estavam em uso, eram levados por Barris a exposições de automóveis e convenções, que lhe rendiam um bom lucro.
A popularidade de
Os Monstros atraiu alguns nomes famosos, como Gavin MacLeod (O Barco do Amor/The Love Boat), Frank Gorshin (Batman), Paul Lynde, John Carradine e Billy Mumy (Perdidos no Espaço/Lost in Space). "Monstruosas" apresentações podiam ser vistas em eventos e comerciais, como mostram os vídeos abaixo.
Comentários
adorooo esse blog 9 falo serio ), e gostaria mto q vs aceitasse !
ate mais, e sucesso !