Barry Morse (1918-2008)
Conhecido pelas séries "O Fugitivo" e "Espaço 1999", o ator Barry Morse morreu aos 89 anos no dia 2 de fevereiro. O ator foi levado ao hospital no dia 30 de janeiro, após sofrer alguns desmaios. Morse foi um dos atores que conseguiu atuar em todas as peças de Shakespeare e todas de Bernard Shaw, a quem conheceu quando iniciou sua carreira como ator de teatro.
Nascido em 10 de junho de 1918 em Londres, Barry largou a escola aos 15 anos para estudar na Royal Academy of Dramatic Art. Atuou no teatro, no rádio e na televisão. Foi em uma das peças que atuou para o teatro que conheceu sua futura esposa, Sydney Sturgess (na foto com o ator), com quem se casou em 26 de março de 1939 e com quem teve três filhos: Hayward Morse, Melanie Morse MacQuarrie, ambos atores, e Barry Rirchard Charles Morse. O ator e sua família mudaram-se para o Canadá em 1951, onde ele atuou em rádio, teatro e cinema. Na TV, estreou sua própria série pelo canal CBC em 1960, "Presenting Barry Morse", que teve 13 episódios.
Paralelamente, atuou na TV americana (desde a década de 50) fazendo participações em séries como "Além da Imaginação", "Cidade Nua", "Alfred Hitchcock Hour" "Aventuras no Paraíso", "Os Intocáveis", e outras. Integrou o elenco das séries "The Adventurer" e "Zoo Gang". O sucesso veio com "O Fugitivo" (foto ao lado), na qual interpretou o Tenente Gerard, em sua incansável perseguição ao Dr. Richard Kimble (David Janssen). O personagem deu ao ator o título de "o homem mais odiado da América". Morse chegava a ser perseguido nas ruas. Ele foi convidado a interpretar o pai do Tenente Gerard no filme para o cinema, com Harrison Ford e Tommy Lee Jones, mas recusou a oferta.
Nos anos 70, Morse voltou a morar na Inglaterra onde integrou o elenco de outro sucesso da ficção científica, "Espaço: 1999". Após o cancelamento, Morse voltou para o teatro, como ator, diretor e produtor.
No final da década de 80, sua esposa foi diagnosticada com o Mal de Parkinson, o que levou o ator a dedicar-se a causas relacionadas à pesquisa da doença. Sua esposa faleceu em 1999, após 14 anos convivendo com a doença.
Além do teatro, Barry Morse vinha, nos últimos anos, publicando alguns livros. Em 2003, publicou um livro com base em sua peça "Merely Players - The Scripts". EM 2004, publicou "Pulling Faces, Making Noises". Em 2006, publicou "Stories of the Theatre", sobre o período em que atuou na série radiofônica, canadense, "A Touch of Greasepaint", 1954-1967. Em 2007, Morse publicou sua autobiografia "Remember With Advantages - Chasing 'The Fugitive' and Other Stories from an Actor's Life", pela McFarland and Co. Publishers.
O ator ainda escreveu a introdução do livro "Talkin' Trek and Other Stories", relacionado ao universo trekker. Embora ele não tenha feito participações na série, Morse relata em seu texto sua experiência em trabalhar com atores que fizeram parte desse universo. Ele conta histórias de seu trabalho no teatro canadense ao lado de de atores como William Shatner e James Doohan. Bem como outros trabalhos ao lado de Grace Lee Whitney e Paul Carr. O livro está programado para ser publicado ainda esse ano pela BearManor Media.
Nascido em 10 de junho de 1918 em Londres, Barry largou a escola aos 15 anos para estudar na Royal Academy of Dramatic Art. Atuou no teatro, no rádio e na televisão. Foi em uma das peças que atuou para o teatro que conheceu sua futura esposa, Sydney Sturgess (na foto com o ator), com quem se casou em 26 de março de 1939 e com quem teve três filhos: Hayward Morse, Melanie Morse MacQuarrie, ambos atores, e Barry Rirchard Charles Morse. O ator e sua família mudaram-se para o Canadá em 1951, onde ele atuou em rádio, teatro e cinema. Na TV, estreou sua própria série pelo canal CBC em 1960, "Presenting Barry Morse", que teve 13 episódios.
Paralelamente, atuou na TV americana (desde a década de 50) fazendo participações em séries como "Além da Imaginação", "Cidade Nua", "Alfred Hitchcock Hour" "Aventuras no Paraíso", "Os Intocáveis", e outras. Integrou o elenco das séries "The Adventurer" e "Zoo Gang". O sucesso veio com "O Fugitivo" (foto ao lado), na qual interpretou o Tenente Gerard, em sua incansável perseguição ao Dr. Richard Kimble (David Janssen). O personagem deu ao ator o título de "o homem mais odiado da América". Morse chegava a ser perseguido nas ruas. Ele foi convidado a interpretar o pai do Tenente Gerard no filme para o cinema, com Harrison Ford e Tommy Lee Jones, mas recusou a oferta.
Nos anos 70, Morse voltou a morar na Inglaterra onde integrou o elenco de outro sucesso da ficção científica, "Espaço: 1999". Após o cancelamento, Morse voltou para o teatro, como ator, diretor e produtor.
No final da década de 80, sua esposa foi diagnosticada com o Mal de Parkinson, o que levou o ator a dedicar-se a causas relacionadas à pesquisa da doença. Sua esposa faleceu em 1999, após 14 anos convivendo com a doença.
Além do teatro, Barry Morse vinha, nos últimos anos, publicando alguns livros. Em 2003, publicou um livro com base em sua peça "Merely Players - The Scripts". EM 2004, publicou "Pulling Faces, Making Noises". Em 2006, publicou "Stories of the Theatre", sobre o período em que atuou na série radiofônica, canadense, "A Touch of Greasepaint", 1954-1967. Em 2007, Morse publicou sua autobiografia "Remember With Advantages - Chasing 'The Fugitive' and Other Stories from an Actor's Life", pela McFarland and Co. Publishers.
O ator ainda escreveu a introdução do livro "Talkin' Trek and Other Stories", relacionado ao universo trekker. Embora ele não tenha feito participações na série, Morse relata em seu texto sua experiência em trabalhar com atores que fizeram parte desse universo. Ele conta histórias de seu trabalho no teatro canadense ao lado de de atores como William Shatner e James Doohan. Bem como outros trabalhos ao lado de Grace Lee Whitney e Paul Carr. O livro está programado para ser publicado ainda esse ano pela BearManor Media.
Comentários
O eterno Tenente Gerard que ,implacavelmente, perseguia o Dr.Kimble (David Janssen, que não teve a longevidade de seu amigo Morse e faleceu prematuramente em 1980, aos 49 anos de idade).
Parabéns à Fernanda por esta homenagem.