Israel Lança Sitcom Sobre Árabes
Pelo visto o povo árabe é a nova "descoberta" da TV, não apenas nos EUA e no Canadá, como já foi mencionado aqui. Em Israel, onde o povo árabe é a minoria, mas os conflitos culturais, políticos e religiosos são enormes, estreou na TV uma sitcom que fala sobre eles. "Arab Work" é a primeira produção escrita por árabes e estrelada por atores árabes que estréia no horário nobre de uma TV comercial israelense.
O primeiro episódio alcançou o terceiro lugar na audiência da semana e a série está se mantendo entre as dez mais vistas, tendo agradado também à crítica. Criada por Saed Kashua com base em suas próprias experiências como jornalista, e produzida pela empresa Keshet a série retrata a vida de Amjad, um repórter que trabalha em um jornal hebreu e que tenta afastar-se de suas raízes árabes. Tentando abraçar a cultura israelense, a qual considera mais moderna e superior, Amjad entra em conflitos com os demais personagens. Seus pais, tradicionais em sua cultura, sua esposa e até mesmo seu colega de trabalho, Meir, um fotógrafo judeu.
A narrativa da série parece utilizar o humor de "Seinfeld" como referência para trabalhar a relação árabes e judeus de forma cômica. O próprio título, "Arab Work" (na tradução literal seria trabalho árabe) é uma expressão criada por judeus para denegrir a qualidade de trabalho de uma pessoa.
A exemplo de "Little Mosque on the Prairie", série canadense, e "Aliens in America", série americana, "Arab Work" discute o comportamento, os hábitos, as crenças e a ideologia árabe em choque com outras culturas. Apoiando-se em situações e termos comumente utilizados para denegrir os árabes em Israel e apresentando-os de forma cômica, a série também faz um balanço da forma como os árabes vêem os israelenses, trabalhando comicamente a tendência que eles têm em culpar as autoridades por qualquer problema que ocorra com eles.
Ainda assim, a série tem sido criticada por Árabes nascidos em Israel que acusam a produção de enaltecer personagens esteriotipados. Mas, para viver nessa era de mundo globalizando que estamos entrando, é necessário discutir as diferenças culturais, algo que está aparecendo mais claramente nos enredos das séries, as quais, até então, costumavam discutir esse assunto utilizando-se de alienígenas e chegando ao ponto de se criar uma cultura, idioma, sistema político, ideologias e tudo mais que é necessário para a formação de um povo.
Será que estamos nos aproximando do final de uma era? Uma época em que a censura e o politicamente correto impedia que se discutisse abertamente as difereças raciais e culturais? Uma época em que a televisão preferia criar uma raça fictícia para não ter problemas ao discutir as diferenças de raças existentes?
O primeiro episódio alcançou o terceiro lugar na audiência da semana e a série está se mantendo entre as dez mais vistas, tendo agradado também à crítica. Criada por Saed Kashua com base em suas próprias experiências como jornalista, e produzida pela empresa Keshet a série retrata a vida de Amjad, um repórter que trabalha em um jornal hebreu e que tenta afastar-se de suas raízes árabes. Tentando abraçar a cultura israelense, a qual considera mais moderna e superior, Amjad entra em conflitos com os demais personagens. Seus pais, tradicionais em sua cultura, sua esposa e até mesmo seu colega de trabalho, Meir, um fotógrafo judeu.
A narrativa da série parece utilizar o humor de "Seinfeld" como referência para trabalhar a relação árabes e judeus de forma cômica. O próprio título, "Arab Work" (na tradução literal seria trabalho árabe) é uma expressão criada por judeus para denegrir a qualidade de trabalho de uma pessoa.
A exemplo de "Little Mosque on the Prairie", série canadense, e "Aliens in America", série americana, "Arab Work" discute o comportamento, os hábitos, as crenças e a ideologia árabe em choque com outras culturas. Apoiando-se em situações e termos comumente utilizados para denegrir os árabes em Israel e apresentando-os de forma cômica, a série também faz um balanço da forma como os árabes vêem os israelenses, trabalhando comicamente a tendência que eles têm em culpar as autoridades por qualquer problema que ocorra com eles.
Ainda assim, a série tem sido criticada por Árabes nascidos em Israel que acusam a produção de enaltecer personagens esteriotipados. Mas, para viver nessa era de mundo globalizando que estamos entrando, é necessário discutir as diferenças culturais, algo que está aparecendo mais claramente nos enredos das séries, as quais, até então, costumavam discutir esse assunto utilizando-se de alienígenas e chegando ao ponto de se criar uma cultura, idioma, sistema político, ideologias e tudo mais que é necessário para a formação de um povo.
Será que estamos nos aproximando do final de uma era? Uma época em que a censura e o politicamente correto impedia que se discutisse abertamente as difereças raciais e culturais? Uma época em que a televisão preferia criar uma raça fictícia para não ter problemas ao discutir as diferenças de raças existentes?
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