Mulçumanos Ganham Maior Espaço na TV
Desde o início da década que as séries têm deixado cada vez mais de lado as restrições quanto a nacionalidades e culturas estrangeiras que são retradas no dia-a-dia dos personagens tipicamente americanos.
Essa abertura tem sido sentida desde o ataque de 11 de setembro por terroristas, algo que motivou uma mudança de consciência cultural americana. Se antes apelava-se para alienígenas, monstros ou vampiros para se retratar o que vem de fora, hoje, a TV americana está cada vez mais globalizada com personagens de diferentes nacionalidades que têm suas culturas sendo discutidas na trama das séries. Não é algo novo, já que temos séries como "Maya", de 1967, em que as histórias ocorriam na Índia, por exemplo. Mas, eram séries isoladas.
Hoje, até mesmo a cultura mulçumana já está ganhando espaço nas TVs americanas e canadenses, com séries como "Aliens in America" e "Little Mosque on the Prairie", respectivamente. Desde o 11 de setembro, que árabes e mulçumanos têm substituído os comunistas na televisão, tornando-se em sua grande maioria, personagens vilões das histórias. Aos poucos, começam a fazer parte do cenário do dia-a-dia.
Em "Aliens in America", criada por David Guarascio e Moses Port, temos Raja Musharaff, um estudante que sai de uma pequena vila no Paquistão direto para Medora (cidade fictícia) em Winsconsin. De pele escura, praticante da religião mulçumana, o jovem faz parte do programa de estudantes internacionais. Vivendo na casa de uma família tipicamente americana, Raja e os demais personagens terão que aprender a conviver com culturas completamente diferentes das suas. Além das questões culturais, também estão presentes os aspectos sociais e políticos. Ainda sob um ponto de vista didádico, a série não apresenta o personagem de forma natural, mas é um começo.
Já a série canadense, "Little Mosque on the Prairie", trocadilho com o título original da série "Os Pioneiros", "Little House on the Prairie", traz um humor mais irônico e crítico, típico dos canadenses e ingleses. A série foi criada por Zarqa Nawaz, canadense de origem pasquitã, que utilizou suas experiências pessoais para desenvolver as histórias. "Little Mosque on the Prairie" já está em sua segunda temporada e traz o dia-a-dia de uma congregação mulçumana que vive em uma zona rural do Canadá. As histórias giram em torno da busca desse grupo em viver uma vida normal e harmoniosa com os demais residentes do local que assumem uma postura crítica e suspeita em torno deles. Situada na cidade fictícia de Mercy, no estado de Saskatchewan, a série trata das soluções encontradas pelos dois grupos para manter seus aspectos sociais e religiosos intactos, e sem agredir um ao outro.
Não se trata de fazer troça de uma religião ou cultura e, sim, de utilizar o humor como forma de narrar questões importantes da sociedade como um todo, algo que está fazendo muita falta nas sitcoms americanas dos últimos anos.
Essa abertura tem sido sentida desde o ataque de 11 de setembro por terroristas, algo que motivou uma mudança de consciência cultural americana. Se antes apelava-se para alienígenas, monstros ou vampiros para se retratar o que vem de fora, hoje, a TV americana está cada vez mais globalizada com personagens de diferentes nacionalidades que têm suas culturas sendo discutidas na trama das séries. Não é algo novo, já que temos séries como "Maya", de 1967, em que as histórias ocorriam na Índia, por exemplo. Mas, eram séries isoladas.
Hoje, até mesmo a cultura mulçumana já está ganhando espaço nas TVs americanas e canadenses, com séries como "Aliens in America" e "Little Mosque on the Prairie", respectivamente. Desde o 11 de setembro, que árabes e mulçumanos têm substituído os comunistas na televisão, tornando-se em sua grande maioria, personagens vilões das histórias. Aos poucos, começam a fazer parte do cenário do dia-a-dia.
Em "Aliens in America", criada por David Guarascio e Moses Port, temos Raja Musharaff, um estudante que sai de uma pequena vila no Paquistão direto para Medora (cidade fictícia) em Winsconsin. De pele escura, praticante da religião mulçumana, o jovem faz parte do programa de estudantes internacionais. Vivendo na casa de uma família tipicamente americana, Raja e os demais personagens terão que aprender a conviver com culturas completamente diferentes das suas. Além das questões culturais, também estão presentes os aspectos sociais e políticos. Ainda sob um ponto de vista didádico, a série não apresenta o personagem de forma natural, mas é um começo.
Já a série canadense, "Little Mosque on the Prairie", trocadilho com o título original da série "Os Pioneiros", "Little House on the Prairie", traz um humor mais irônico e crítico, típico dos canadenses e ingleses. A série foi criada por Zarqa Nawaz, canadense de origem pasquitã, que utilizou suas experiências pessoais para desenvolver as histórias. "Little Mosque on the Prairie" já está em sua segunda temporada e traz o dia-a-dia de uma congregação mulçumana que vive em uma zona rural do Canadá. As histórias giram em torno da busca desse grupo em viver uma vida normal e harmoniosa com os demais residentes do local que assumem uma postura crítica e suspeita em torno deles. Situada na cidade fictícia de Mercy, no estado de Saskatchewan, a série trata das soluções encontradas pelos dois grupos para manter seus aspectos sociais e religiosos intactos, e sem agredir um ao outro.
Não se trata de fazer troça de uma religião ou cultura e, sim, de utilizar o humor como forma de narrar questões importantes da sociedade como um todo, algo que está fazendo muita falta nas sitcoms americanas dos últimos anos.
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