V - A Série
A saga de V começou quando Kenneth Johnson escreveu e dirigiu a minissérie original em 1983. Entre seus trabalhos de destaque também se encontram O Homem de Seis Milhões de Dólares/The Six Million Dollar Man, A Mulher Biônica/The Bionic Woman, O Incrível Hulk/The Incredible Hulk e Missão Alien/Alien Nation. Com o sucesso da primeira invasão réptil à Terra, a NBC encomendou uma continuação, na qual Johnson teve menor participação por causa de desentendimentos com a rede. Por isso, seu nome foi creditado como Lillian Weezer, na sequência.
A idéia inicial foi inspirada pela sátira política It Can’t Happen Here, escrita por Sinclair Lewis. O livro de 1935 apresenta o jornalista Doremus Jessup lutando contra o regime fascista do presidente Berzelius “Buzz” Windrip. Embora a intenção de Johnson fosse desenvolver uma trama política, na qual um movimento fascista começa a surgir nos Estados Unidos, a NBC e a Warner Bros. optaram pela ficção científica para aproveitar o sucesso de filmes como Guerra nas Estrelas/Star Wars.
Kenneth Johnson ao lado de outdoor promocional
Assim mesmo, ele conseguiu traçar um paralelo com o nazismo tanto em fatos quanto no visual. Os alienígenas, por exemplo, vestem uniformes vermelhos com emblemas semelhantes à suástica alemã. Além disso, os alienígenas formam um grupo de jovens colaboradores, que lembra a Juventude Hitlerista. Enquanto o nazismo perseguia judeus, os alienígenas perseguem cientistas, aprisionando e torturando seus familiares e amigos. O personagem judeu Abraham Berstein (Leonardo Cimino), da minissérie original, frequentemente relembra os horrores pelos quais passou e aconselha àqueles a sua volta a não permitir que o holocausto se repita. Em uma época em que a guerra fria alimentava o medo proveniente da extinta União Soviética, o tema teve grande receptividade, especialmente com a vitória da resistência ao final de V: A Batalha Final/V: The Final Battle.Leonardo Cimino e Kenneth Johnson
Apesar dessa vitória, humanos e alienígenas voltaram a se enfrentar na série produzida por Daniel Blatt e Robert Singer, que foi ao ar de 26 de outubro de 1984 a 22 de março de 1985. Diversos personagens das minisséries foram mantidos e outros novos foram acrescentados, formando um elenco grande e caro.Liderando a resistência continuaram o jornalista Michael Donavan (Mark Singer) e a cientista Juliet Parish (Faye Grant), com um time humano que ainda incluía Elizabeth (Jennifer Cooke/Jenny Beck), Ham Tyler (Michael Ironside), Chris Farber (Mickey Jones), Robert Maxwell (Michael Durrell), Robin Maxwell (Blair Tefkin), Kyle Bates (Jeff Yagher), Natan Bates (Lane Smith), Chiang (Aki Aleong), Elias Taylor (Michael Wright) e Sean Donavan (Nicky Katt). Ainda no comando réptil estava Diana (Jane Badler), acompanhada por Lydia (June Chadwick), Charles (Duncan Regehr), o tenente James (Judson Scott) e os simpatizantes da resistência Martin Philip (Frank Ashmore) e Willie (Robert Englund).
Mark Singer como Donavan
Ao contrário das produções anteriores, a série não teve a mesma audiência. Para salvar o projeto, a NBC decidiu reduzir os custos, dispensando alguns personagens e limitando as filmagens apenas aos estúdios da Warner. A rede chegou até a pensar em introduzir um carro falante para competir com Kitt, de A Supermáquina/Knight Rider.
A solução parecia estar no retorno de Kenneth Johnson, pois os roteiristas estavam mais familiarizados com novelas do que com ficção científica, mas Johnson recusou o convite. A série foi cancelada sem um final para a batalha. Embora Michael Stracynski, de Babylon 5, tenha escrito um roteiro de conclusão, o episódio não foi produzido. Após o cancelamento, V se manteve viva através de romances até 1987. E agora parece pronta para assombrar os humanos na sua nova versão.
Fotos de bastidores da primeira minissérie.
David Packer, Dominique Dunne, Marin May e Viveka Davis
John Herd e Kenneth Johnson
Frank Ashmore e Kenneth Johnson
Faye Grant e Kenneth Johnson
John Herd e Kenneth Johnson
Frank Ashmore e Kenneth Johnson
Faye Grant e Kenneth Johnson
Comentários
Pra mim o próprio Obama é um E.T!
Hahaha...
Piadas a parte, EVIDÊNCIAS de seres extraterrestres serem trazidas a público?
Seria no mínimo 'INTERESSANTE'!
Abs
BG